GOSTO DE GOSTAR (Série Poema No Poema) ROBERTA LESSA
UM GOSTO PELO GOSTO DO GOSTAR
Gosto de jogar palavras em rede, isso traz proximidade entre pessoas; por isso teço teias de sentimentos inquietos que pululam de dentro para fora, numa insana tentativa de aproximação.
Gosto de tentar passos no além, isso traz inquietação entre comuns, por isso subverto de sentidos opostos que transgridem o abaixo do acima numa deliciosa fluidez de evolução.
Gosto de fluir sempre à mar aberto, isso traz movimento entre naus, por isso navego de olhar atento que submerge na eterna idas e vindas numa incansável tentativa de voar na contradição.
Gosto de voar pelo universo do pensar, isso traz unidade com o outro; por isso reinvento eternamente a fala que traduz o interno para o externo, numa repetida busca de compreensão.
Gosto de buscar cores nos sabores, isso traz união entre diferenças, por isso desconstruo o ato na palavra que reluz formas e sintomas numa insana de incompleta e reflexiva anunciação.
Gosto de insanidade decomposta, isso traz conexões entre versos, por isso traduzo uterinamente a vida que pulsa o maior no menos, numa distorciva sonoridade provocando dispersão.
Gosto de distorcer o obvio de frente, isso traz temores de inimigos, por isso transcrevo verdades em falas que elevam necessárias mudanças, numa perigosa arte de ser aquilo que se crê.
GOSTAR É TAMBÉM PENSAR O QUE AGIR
UM GOSTO PELO GOSTO DO GOSTAR
Gosto de jogar palavras em rede, isso traz proximidade entre pessoas; por isso teço teias de sentimentos inquietos que pululam de dentro para fora, numa insana tentativa de aproximação.
Gosto de tentar passos no além, isso traz inquietação entre comuns, por isso subverto de sentidos opostos que transgridem o abaixo do acima numa deliciosa fluidez de evolução.
Gosto de fluir sempre à mar aberto, isso traz movimento entre naus, por isso navego de olhar atento que submerge na eterna idas e vindas numa incansável tentativa de voar na contradição.
Gosto de voar pelo universo do pensar, isso traz unidade com o outro; por isso reinvento eternamente a fala que traduz o interno para o externo, numa repetida busca de compreensão.
Gosto de buscar cores nos sabores, isso traz união entre diferenças, por isso desconstruo o ato na palavra que reluz formas e sintomas numa insana de incompleta e reflexiva anunciação.
Gosto de insanidade decomposta, isso traz conexões entre versos, por isso traduzo uterinamente a vida que pulsa o maior no menos, numa distorciva sonoridade provocando dispersão.
Gosto de distorcer o obvio de frente, isso traz temores de inimigos, por isso transcrevo verdades em falas que elevam necessárias mudanças, numa perigosa arte de ser aquilo que se crê.
GOSTAR É TAMBÉM PENSAR O QUE AGIR