ACASO SEM OCASO (Série Poema No Poema) ROBERTA LESSA
- Se acaso ocorrer a dúvida do dia por vir, medite.
Quando puder deite ombros na poesia e delicie rimas poéticas.
- Aqui estarei à esvanecer ternura a perícia literária surgida.
- Se acaso promover a dádiva da hora por sorrir, acredite.
Quando quiser junte pés na sabedoria e propicie rumos éticos.
- Aqui surgirei à escrever frescura a audácia libertária querida.
-Se acaso resolver a vida do segundo por sentir, grite.
Quando ceder regue olhos na heresia e inicie regras dialéticas.
- Aqui andarei à esquecer na freguesia a delícia arbitrária tangida.
- Se acaso demover a saída do tempo por progredir, agite.
Quando pender peque mãos na cromatia e fie remos fonéticos.
- Aqui perecerei à tecer na harmonia a malícia contrária ungida.
- Se acaso fenecer a ferida do vento por denegrir, admite.
Quando perder busque alma na valentia e crie romas peripatéticas.
- Aqui edificarei à querer na valentia a malícia deficitária urdida.
- Se acaso pertencer a mordida do instante por seguir, coagite.
Quando arder pegue peitos na cortesia e amplie rezas performáticas.
- Aqui desaparecerei à ter na serventia a polícia fiduciária mordida.
- Se acaso amanhecer a ferida do romance por surgir, reedite.
Quando vencer agregue jeitos na heresia e amplie rugas antropofágicas.
- Aqui propiciarei à prover na valentia a constância salafrária perdida.
- Se acaso ocorrer a dúvida do dia por vir, medite.
Quando puder deite ombros na poesia e delicie rimas poéticas.
- Aqui estarei à esvanecer ternura a perícia literária surgida.
- Se acaso promover a dádiva da hora por sorrir, acredite.
Quando quiser junte pés na sabedoria e propicie rumos éticos.
- Aqui surgirei à escrever frescura a audácia libertária querida.
-Se acaso resolver a vida do segundo por sentir, grite.
Quando ceder regue olhos na heresia e inicie regras dialéticas.
- Aqui andarei à esquecer na freguesia a delícia arbitrária tangida.
- Se acaso demover a saída do tempo por progredir, agite.
Quando pender peque mãos na cromatia e fie remos fonéticos.
- Aqui perecerei à tecer na harmonia a malícia contrária ungida.
- Se acaso fenecer a ferida do vento por denegrir, admite.
Quando perder busque alma na valentia e crie romas peripatéticas.
- Aqui edificarei à querer na valentia a malícia deficitária urdida.
- Se acaso pertencer a mordida do instante por seguir, coagite.
Quando arder pegue peitos na cortesia e amplie rezas performáticas.
- Aqui desaparecerei à ter na serventia a polícia fiduciária mordida.
- Se acaso amanhecer a ferida do romance por surgir, reedite.
Quando vencer agregue jeitos na heresia e amplie rugas antropofágicas.
- Aqui propiciarei à prover na valentia a constância salafrária perdida.