DAQUILO QUE NADA SEI (Série Poema No Poema) ROBERTA LESSA
TENTEI CEGUEIRA, MAS MINHA LÍNGUA É AMOLADA.
- Desde há tempos idos, falas creem e estão.
ENTRE PERDAS E DANOS, MUITO POR CAMINHAR.
TENTEI ACEITAÇÃO, MAS MINHA MENTE É ALADA.
- Desde há séculos vindos, pensamentos vivem e estão.
ENTRE ATOS E FATOS, MUITO POR EVOCAR.
TENTEI INCOMODADA, MAS MINHA FACE É CORADA.
- Desde há anos corridos, rostos estão e tem.
ENTRE NOMES E CORES, MUITO POR ENTOAR.
TENTEI FALAÇÃO, MAS MINHA BOCA É SILENCIADA.
- Deste há logos atados, lábios tem e vão.
ENTRE SOMAS E SERMOS, MUITO POR CONTAR.
TENTEI PROSTRAÇÃO, MAS MINHA PERNA É ESTRADA.
- Desde há segundos caídos. pés vão e veem.
ENTRE PORTAS E PAREDES, MUITO POR DESVELAR.
TENTEI NEGAÇÃO, MAS MINHA VISÃO É AMPLIADA.
- Desde há instantes surgidos, olhos veem e são.
ENTRE CÉU E ESPAÇO, MUITO POR CONQUISTAR.
TENTEI RESIGNAÇÃO, MAS MINHA AÇÃO É ATADA.
- Desde há momentos ungidos os atos são e creem.
ENTRE FOME E COMIDA, MUITO POR SELECIONAR.
TENTEI CEGUEIRA, MAS MINHA LÍNGUA É AMOLADA.
- Desde há tempos idos, falas creem e estão.
ENTRE PERDAS E DANOS, MUITO POR CAMINHAR.
TENTEI ACEITAÇÃO, MAS MINHA MENTE É ALADA.
- Desde há séculos vindos, pensamentos vivem e estão.
ENTRE ATOS E FATOS, MUITO POR EVOCAR.
TENTEI INCOMODADA, MAS MINHA FACE É CORADA.
- Desde há anos corridos, rostos estão e tem.
ENTRE NOMES E CORES, MUITO POR ENTOAR.
TENTEI FALAÇÃO, MAS MINHA BOCA É SILENCIADA.
- Deste há logos atados, lábios tem e vão.
ENTRE SOMAS E SERMOS, MUITO POR CONTAR.
TENTEI PROSTRAÇÃO, MAS MINHA PERNA É ESTRADA.
- Desde há segundos caídos. pés vão e veem.
ENTRE PORTAS E PAREDES, MUITO POR DESVELAR.
TENTEI NEGAÇÃO, MAS MINHA VISÃO É AMPLIADA.
- Desde há instantes surgidos, olhos veem e são.
ENTRE CÉU E ESPAÇO, MUITO POR CONQUISTAR.
TENTEI RESIGNAÇÃO, MAS MINHA AÇÃO É ATADA.
- Desde há momentos ungidos os atos são e creem.
ENTRE FOME E COMIDA, MUITO POR SELECIONAR.