DESELEGÂNCIAS FONÉTICAS (Série Poema no Poema) ROBERTA LESSA

PELA FALA ACUADA QUE MAGOADA AINDA GRITA LIBERDADE.
Qual a importância da verdadeira metáfora que a vida impõe aos que sabem e fazem?
LIBERTA  A FACA QUE  DECEPA A FALA QUE NÃO MAIS SE AQUIETA.

PELA LÁGRIMA MAGOADA QUE DECEPADA AINDA URGE ETERNIDADE
Qual a elegância da derradeira paráfrase que a vida dispõe aos que fazem e tecem?
ETERNA A FACE QUE DESONRA A LÁGRIMA QUE NÃO MAIS SE DETÉM.

PELA LUTA DECEPADA QUE INJURIADA AINDA INSISTE COMPLEXIDADE
Qual a eloquência da sorrateira parábola que a vida compõe aos que tecem e jazem?
COMPLEXA A BRIGA QUE EXTERMINA A FOME QUE NÃO MAIS SE SACIA.

PELA VOZ INJURIADA QUE CONSTERNADA AINDA MEDRA AMENIDADE
Qual a anuência da altaneira parábola que a vida repõe aos que jazem e fogem?
AMENA A LIDA QUE CONTAMINA A VOZ QUE NÃO MAIS SE MANTÉM.

PELA SOMA CONSTERNADA QUE ABORTADA AINDA ROMPE INIQUIDADE
Qual a insuficiência da lindeira flexão que a vida contrapõe aos que fogem e emergem?
FORÇA A RUPTURA QUE ILUMINA A SOMA QUE NÃO MAIS SE REVERTE

PELA BARRIGA ABORTADA QUE CALADA AINDA CONCEBE INSACIEDADE
Qual a eloquência da bandeira nua que a vida redispõe aos que emergem e agem?
SACIA A REBELDIA QUE DETERMINA A FORÇA QUE NÃO MAIS SE DIVERTE

PELA DENÚNCIA CALADA QUE ACUADA AINDA  BUSCA IGUALDADE
Qual a elegância da beira rua que a vida põe aos que agem e fazem?
IGUALA A ESCOLHA QUE RECRIMINA A DENÚNCIA QUE NÃO MAIS SE CONVERGE
 
Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 17/08/2017
Código do texto: T6087117
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