MARGARIDAS (Série Reflexiva Mente) ROBERTA LESSA
Imensos canteiros retangulares à terra fértil, logo ali, logo lá.
Brisa matinal entre névoas e orvalhos, sempre ali, sempre lá.
Orvalhadas pelas úmidas manhãs outonais, como ali, como lá.
Hastes dançam fortes em ventos ondulantes, ande ali, onde lá.
Abelhas sabem da doçura e zunem os sabores, bem ali, bem lá.
Umas eram pequenas de encher os olhos, amam ali, amam lá.
Outras gigantes de encher as mãos nuas, luzem ali, luzem lá
Imensos canteiros retangulares à terra fértil, logo ali, logo lá.
Brisa matinal entre névoas e orvalhos, sempre ali, sempre lá.
Orvalhadas pelas úmidas manhãs outonais, como ali, como lá.
Hastes dançam fortes em ventos ondulantes, ande ali, onde lá.
Abelhas sabem da doçura e zunem os sabores, bem ali, bem lá.
Umas eram pequenas de encher os olhos, amam ali, amam lá.
Outras gigantes de encher as mãos nuas, luzem ali, luzem lá