DÁDIVA
Delícia sentir o teu beijo,
Digo e não me envergonho,
Devaneios e desejos,
Divinos são, como um sonho.
Deixo-me levar nesse embalo,
Durmo, acordo, estás aqui,
Dizes que és meu vassalo,
Discordo, és meu colibri.
De flor em flor esvoaças,
Desejando achar o amor,
Deve ser mesmo uma graça,
Dada por Nosso Senhor.
Dias vão, os dias vêm...
Depois de tudo acredito,
Dá que recebes, também,
Duvido não, está escrito.
Um experimental de Fernanda Xerez
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/466866
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