SOBRE O QUE FAZER (Série Folclórica Memória) ROBERTA LESSA
Tradição:
Como traduzir algo tão peculiar e inerente em nossas vidas e que protagoniza nossas vivências desde a memória afetiva e transladando por entre os costumes cotidianos, costumes que muitas vezes nem nos damos conta - é:
"(...) o tempo não para e no entanto ele nunca envelhece (...)" .
Trair esse contexto é desconstruir todo um complexo sistema de transmissão oral, ancestral; é desrespeitar tudo aquilo que nossos antigos mestres decodificaram do divinal, nos trouxeram oralmente, nos presenteando e que hoje temos por obrigação dar continuidade e respeitar as tão peculiares raízes daquilo que gerou um ato de um fato, há no mínimo cincoenta anos.
Traduzir ou trair a tradição?
Qual mecanismo de salvaguarda há de ser considerado sem que ocorra adulteração ilícita da identidade primal de cada tradição manifesta de um povo de um lugar.
Toda manifestação tem em seu bojo um processo evolutivo natural, gradual e coerente com o contexto daquilo que a originou; coerência com sua ancestralidade, com seus ritos, mitos e crença de origem é o minimo que se espera daquele que almeja a continuidade do que fora-lhe doado feito dádiva, feito néctar que se absorve e que não se deve descaracterizar..
O mais bonito de tudo é que há espaço para coexistência daquilo que é tradicional e com aquilo que poderá vir a ser tradição, mas o importante é que ambos devem sim respeitar a individualidade de cada manifestação, sua identidade cultura;l para que se possa ocorrer a continuidade ao seu processo evolutivo, evitando ação predatória que certamente absorveria mágicas essências e as transformariam em mais um produto de consumo globalizado, economizado com feitio de cifras diluído descaracterizado. pensemos nisso...
É PRECISO SABER DETECTAR DIFERENÇAS MESMO QUE SUTIS DO JOIO COM O TRIGO, DO LOBO COM O CORDEIRO, DA ÁGUIA COM A GALINHA... DECODIFICANDO EM SUAS FALÁCIAS COTIDIANAS, SEUS VERDADEIROS INTERESSES PARA COM O COLETIVO.
Tradição:
Como traduzir algo tão peculiar e inerente em nossas vidas e que protagoniza nossas vivências desde a memória afetiva e transladando por entre os costumes cotidianos, costumes que muitas vezes nem nos damos conta - é:
"(...) o tempo não para e no entanto ele nunca envelhece (...)" .
Trair esse contexto é desconstruir todo um complexo sistema de transmissão oral, ancestral; é desrespeitar tudo aquilo que nossos antigos mestres decodificaram do divinal, nos trouxeram oralmente, nos presenteando e que hoje temos por obrigação dar continuidade e respeitar as tão peculiares raízes daquilo que gerou um ato de um fato, há no mínimo cincoenta anos.
Traduzir ou trair a tradição?
Qual mecanismo de salvaguarda há de ser considerado sem que ocorra adulteração ilícita da identidade primal de cada tradição manifesta de um povo de um lugar.
Toda manifestação tem em seu bojo um processo evolutivo natural, gradual e coerente com o contexto daquilo que a originou; coerência com sua ancestralidade, com seus ritos, mitos e crença de origem é o minimo que se espera daquele que almeja a continuidade do que fora-lhe doado feito dádiva, feito néctar que se absorve e que não se deve descaracterizar..
O mais bonito de tudo é que há espaço para coexistência daquilo que é tradicional e com aquilo que poderá vir a ser tradição, mas o importante é que ambos devem sim respeitar a individualidade de cada manifestação, sua identidade cultura;l para que se possa ocorrer a continuidade ao seu processo evolutivo, evitando ação predatória que certamente absorveria mágicas essências e as transformariam em mais um produto de consumo globalizado, economizado com feitio de cifras diluído descaracterizado. pensemos nisso...
É PRECISO SABER DETECTAR DIFERENÇAS MESMO QUE SUTIS DO JOIO COM O TRIGO, DO LOBO COM O CORDEIRO, DA ÁGUIA COM A GALINHA... DECODIFICANDO EM SUAS FALÁCIAS COTIDIANAS, SEUS VERDADEIROS INTERESSES PARA COM O COLETIVO.