E não é que comendo agorinha à tarde um bolinho de "bufá"...
Sim de bufá, pois o bolinho de fubá de minha mãe é de bufá (desde pequena eu sempre pedia pra minha "Vó Tefhania" (anjo guerreiro do clã dos Zoccante, mulher de fibra, guerreira que me ensinou cuidar de horta, tratar do do galinheiro. espantar a eterna raposa do abacateiro na companhia do pastor branco General, fogão de lenha, forno de barro, poço d'água, sino o portão era nossa melhor campainha, chão de tijolo encerado numa das salas enorme que tínhamos em casa quando eu era meninota.
"Trepar" em árvore: jaqueiras, jabuticabeiras, mangueiras, pé de caqui, abacateiros, "vixi" eram tantas e cada uma com um lugar de afeto em minhas lembranças de menina moleca...
Gansos, patos, marrecos, vacas, jabutis, tartarugas, abelhas, cavalos, cabras, bode...
Hummm ...
"Totó" meu amado e companheiro bode de estimação, marido da Binba, Chicória e da Bita... só eu aguentava seu cheirinho (rs)...e como eu abraçava o Totó...
Mas o bolo...
Sim o bolo...
Hoje na cozinha de casa, bolo de bufá, café coado em coador de pano marronzinho de uso e de lembranças do dia a dia, dos eternos hojes... A fumacinha saindo dos pedacinhos da massa cortada com a mão, fez num relâmpago saudoso minha mãe falar que quando era pequena, começando a descobrir a vida, sua avó fazia para ela o bolo de fubá assado em panela de ferro com o braseiro por cima da tampa...
Confesso que senti inveja do sabor que ela guarda consigo há quase oitenta anos...
Minha mãe, meu tesouro, meu encanto, meu anjo protetor... Que sorte tenho de ter a oportunidade de tantos momentos de molecagem, traquinagem, brincadeiras, comilanças.
Ahhh... poucas crianças viveram tão intensamente como eu uma infância caipira, pés descalços, alma solta no vento, guerra de barro embaixo da chuva, fogueira de São João com os galhos acumulados que caiam das árvores....
Sim de bufá, pois o bolinho de fubá de minha mãe é de bufá (desde pequena eu sempre pedia pra minha "Vó Tefhania" (anjo guerreiro do clã dos Zoccante, mulher de fibra, guerreira que me ensinou cuidar de horta, tratar do do galinheiro. espantar a eterna raposa do abacateiro na companhia do pastor branco General, fogão de lenha, forno de barro, poço d'água, sino o portão era nossa melhor campainha, chão de tijolo encerado numa das salas enorme que tínhamos em casa quando eu era meninota.
"Trepar" em árvore: jaqueiras, jabuticabeiras, mangueiras, pé de caqui, abacateiros, "vixi" eram tantas e cada uma com um lugar de afeto em minhas lembranças de menina moleca...
Gansos, patos, marrecos, vacas, jabutis, tartarugas, abelhas, cavalos, cabras, bode...
Hummm ...
"Totó" meu amado e companheiro bode de estimação, marido da Binba, Chicória e da Bita... só eu aguentava seu cheirinho (rs)...e como eu abraçava o Totó...
Mas o bolo...
Sim o bolo...
Hoje na cozinha de casa, bolo de bufá, café coado em coador de pano marronzinho de uso e de lembranças do dia a dia, dos eternos hojes... A fumacinha saindo dos pedacinhos da massa cortada com a mão, fez num relâmpago saudoso minha mãe falar que quando era pequena, começando a descobrir a vida, sua avó fazia para ela o bolo de fubá assado em panela de ferro com o braseiro por cima da tampa...
Confesso que senti inveja do sabor que ela guarda consigo há quase oitenta anos...
Minha mãe, meu tesouro, meu encanto, meu anjo protetor... Que sorte tenho de ter a oportunidade de tantos momentos de molecagem, traquinagem, brincadeiras, comilanças.
Ahhh... poucas crianças viveram tão intensamente como eu uma infância caipira, pés descalços, alma solta no vento, guerra de barro embaixo da chuva, fogueira de São João com os galhos acumulados que caiam das árvores....