COLIBRI ANDEJO

Ah, amor te amo demais,
Bem, a mim, eu sei, não faz,
Choro porqu'eu quero paz.

Duro é reconhecer,
Este amor só traz sofrer,
Faço fé em te esquecer.

Garanto vou persistir,
Honra tenho em resistir,
Incólume hei de conseguir.

Junto a mãos peço por ti,
Longe estás, não estás aqui,
Mas o amor é um colibri.

Não se prende a uma flor,
Olha todas, vê a cor,
Pensa estão ao seu dispor.

Quem sou eu pra criticar?
Revoa, torna a voar,
Só aí fixa o olhar.

Tudo bem, é seu destino,
Um destino pequenino,
Vai, então, inda és menino.

Xadrez tecido quadriculado,
Zênite o ponto mais elevado.



 
Um experimental  de Norma Aparecida Silveira Moraes
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