Justiça Nacional
Ouviram não sei aonde
As margens de um rio de sangue
Aonde o povo já não se corresponde
Nessa pátria transformada em gangue
Tanta maldade e desigualdade
Tantas percas por crimes banais
Aprisionando nossa liberdade
Desafiando nossos ideais
Ó pátria amada!
Maltratada em silêncio
Vives fragilizada
Nos quatro cantos do parlamento
Destruindo sonhos e esperança
Plantando desordem e badernas
Alimentando assim a desconfiança
Daquele que vota e governa
Nada mais é natural
Belo, forte e colosso
Se a carne é fraca e fatal
O que nós sobra é o osso
A lavagem da corrupção
O disse me disse premiado
De mais uma delação
Da ostentação do estrelado
Tingindo de vermelho nossa bandeira
Destruindo nossa liberdade
Sobre os olhos da ganância alheia
Sem medo e sem piedade
Ninguém sabe, ninguém viu
Os filhos dessa pátria em luta
Ó pátria amada Brasil
Sua justiça está oculta