sem muito de quase nada
falta-me de tudo
1`falta imensa
e quando o dia se esvai
faltam-me todas as imagens que me compunham
daquela taça ancestral
faltam-me estradas
de curvas abissais e silêncios de nuvens despencadas
nas costas de tuas montanhas
falta-me a maciez do limo úmido
acariciando com exímia aridez meus poros semi-despertos
de um desejo
desvarido de si
vai é faltando destino
a cada deslize de ponteiros