Falsa festa é preparada
Preparada num lindo castelo
Castelo de areia
Areia longe das ondas do mar
Mar escuro, sem cores, sem vida
Vida longe do clarão do luar
Luar sem brilho
Brilho nehum nas pessoas
Pessoas que estavam lá
Lá só gente agitada
Agitada pra lá e pra cá
Cá fingiam ser alegres
Alegres não eram
Eram seres andandantes
Andantes, arrogantes
Arrogantes disciminavam
Discriminavam as crianças
Crianças pobres mal vestidas
Vestidas com trapilhos
Trapilhos, porém limpos
Limpos não era os corações
Corações daquela gente
Gente pedante fazia festa
Festa com flores sem perfume
Perfume não há nessas almas
Almas trancafiadas no desdem
Desdem as cegam
Cegam pra vida altruísta
Altruísta nem de longe
Longe olha um menino
Menino pobre, sonhador
Sonhador alegre
Alegre observa a festa
Festa de barraquinhas, jogos
Jogos não o atraiu
Atraiu-lhe o pau- de- sebo
Pau de sebo o encorajou
Encorajou-lhe, pediu pra entrar
Entrar permitiram só pra rirem
Rirem do pobre menino
Menino queria o prêmio
Prêmio do cume do pau-de-sebo
Pau- de- sebo ia subir
Subir pra ganhar o presente
Presente ventania começou
Começou junto à subida
Subida difícil, mas um show
Show feio, cair ... e o prêmio?
Prêmio p'aquela gente seria
Seria rir do tombo do pobre
Pobre menino veio ao chão
Chão, prêmio na mão preparada.
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Baseado em meu texto
Sonho ao chão
T3372549
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Um experimental de Simplesmente Sys
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/4263792
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