DESEJOS PERIPATÉTICOS (Série Reflexiva) RLESSA/ JARI ZAMAR

O poeta escreve em gratidão pelas palavras doces e muitas vezes tão necessárias.

Mesmo afastado da poesia nada o distancia da arte e de tudo o que o inspira poetizar as palavras.

Hoje o artista das letras percebe o tempo como companheiro inseparável do poema, do poeta e principalmente da memória que vai se desgastando se não nos propormos salvaguardá-las para deixarmos legados de nossos saberes fazeres e dizeres...

Um ciclo nesse tempo que somos humanamente condicionados está se fechando e com esse término um nova onda na espiral cósmica se concretiza. Tempo de recomeços?

Não, não crê, o poeta considera o tempo de continuidade da auto construção do que ele é, faz e quer.

O POETA É PURO DESEJO

Desejo à você caminhos poéticos que rimem ainda mais seu rumar,

O POETA TEM PURO DESEJO

Desejo à você rumos dialéticos que remem ainda mais seu sonhar.

O POETA BUSCA PURO DESEJO

Desejo à você sonhos ecléticos que rezem ainda mais seus idear.

O POETA QUER PURO DESEJO

Desejo à você ideais sinergéticos que reguem ainda mais seu amar.

O POETA FAZ PURO DESEJO

Desejo à você amores fonéticos que regulem ainda mais seu olhar.

O POETA MEDE PURO DESEJO

Desejo à você olhares peripatéticos que ampliem ainda mais seu versar.

O POETA PEDE PURO DESEJO

Desejo à você versos bioenergéticos que capacitem ainda mais seu caminhar.

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 19/03/2017
Código do texto: T5945451
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