COISAS NUNCA DITAS

O medo das ausências

É o mesmo do vazio

Do silêncio.

De não ser compreendido

De angustias gritantes

De egos em conflitos

De quem partiu

E não volta mais

Do ninguém vê

Ninguém viu

Do depois do amanhã

Das manhãs

Medo da solidão da solidão

De esperar

Desespero das esperanças

De outra vez

Deixar pra depois ou nunca mais.

E dessas rugas que teimam em aparecer no meu rosto.

Phandora200408

DAVIDPHANDORA
Enviado por DAVIDPHANDORA em 15/03/2017
Reeditado em 15/03/2017
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