COISAS NUNCA DITAS
O medo das ausências
É o mesmo do vazio
Do silêncio.
De não ser compreendido
De angustias gritantes
De egos em conflitos
De quem partiu
E não volta mais
Do ninguém vê
Ninguém viu
Do depois do amanhã
Das manhãs
Medo da solidão da solidão
De esperar
Desespero das esperanças
De outra vez
Deixar pra depois ou nunca mais.
E dessas rugas que teimam em aparecer no meu rosto.
Phandora200408