CONTEMPORANEAMENTE (Série Poema no Poema)ARAGON GUERRERO
QUANDO MENTE PEDE GENTE
Sou contemporânea às árvores seculares que resistem.
Os homens?
- Ah... os homens me esmagam com suas conquistas infrutíferas
SOMO À ISSO O ATO DA POESIA
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Sou contemporânea às marés peninsulares que surgem.
Os homens?
- Ah... os homens me assistem com suas vistas melíferas.
SOMO À ISSO O FATO DA MESTRIA
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QUANDO GENTE PEDE ENTE
Sou contemporânea às nuvens regulares que partem.
Os homens?
- Ah... os homens me embaraçam com suas ativistas prolíferas.
SOMO À ISSO O EXTRATO DA MAGIA
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QUANDO ENTE PEDE PATENTE
Sou contemporânea às trilhas circulares que divertem.
Os homens?
- Ah... os homens me permeiam com suas revistas inúmeras.
SOMO À ISSO O SUBSTRATO DA ALEGORIA
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QUANDO PATENTE PEDE URGENTE
Sou contemporânea às roças espetaculares que nutrem.
Os homens?
- Ah... os homens me rodeiam com suas pistas adúlteras.
SOMO À ISSO O CONTRATO DA HERESIA
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QUANDO URGENTE PEDE DIFERENTE
Sou contemporânea às montanhas milenares que subsistem.
Os homens?
- Ah... os homens me incendeiam com suas ritualistas vindouras.
SOMO À ISSO O RETRATO DA HARMONIA
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QUANDO DIFERENTE PEDE MENTE
Sou contemporânea às cavernas auxiliares que insistem.
Os homens?
- Ah... os homens me impactam com suas moralistas travessuras.
SOMO À ISSO O IMEDIATO DA ALEGRIA
EM DIÁLOGO COM A POESIA "O CONTEMPORÃNEO", DE AUTORIA DE ARAGON GUERRERO
ACESSO EM: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5939646