CONTEMPORANEAMENTE (Série Poema no Poema)ARAGON GUERRERO

QUANDO MENTE PEDE GENTE

Sou contemporânea às árvores seculares que resistem.

Os homens?

- Ah... os homens me esmagam com suas conquistas infrutíferas

SOMO À ISSO O ATO DA POESIA

...

Sou contemporânea às marés peninsulares que surgem.

Os homens?

- Ah... os homens me assistem com suas vistas melíferas.

SOMO À ISSO O FATO DA MESTRIA

...

QUANDO GENTE PEDE ENTE

Sou contemporânea às nuvens regulares que partem.

Os homens?

- Ah... os homens me embaraçam com suas ativistas prolíferas.

SOMO À ISSO O EXTRATO DA MAGIA

...

QUANDO ENTE PEDE PATENTE

Sou contemporânea às trilhas circulares que divertem.

Os homens?

- Ah... os homens me permeiam com suas revistas inúmeras.

SOMO À ISSO O SUBSTRATO DA ALEGORIA

...

QUANDO PATENTE PEDE URGENTE

Sou contemporânea às roças espetaculares que nutrem.

Os homens?

- Ah... os homens me rodeiam com suas pistas adúlteras.

SOMO À ISSO O CONTRATO DA HERESIA

...

QUANDO URGENTE PEDE DIFERENTE

Sou contemporânea às montanhas milenares que subsistem.

Os homens?

- Ah... os homens me incendeiam com suas ritualistas vindouras.

SOMO À ISSO O RETRATO DA HARMONIA

...

QUANDO DIFERENTE PEDE MENTE

Sou contemporânea às cavernas auxiliares que insistem.

Os homens?

- Ah... os homens me impactam com suas moralistas travessuras.

SOMO À ISSO O IMEDIATO DA ALEGRIA

EM DIÁLOGO COM A POESIA "O CONTEMPORÃNEO", DE AUTORIA DE ARAGON GUERRERO

ACESSO EM: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5939646

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 14/03/2017
Código do texto: T5940317
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.