NAVEGANTE
Navegando em águas calmas,
Nada, nada me amedronta,
Não há temor em minh'alma,
Nem, sequer, uma só ponta.
No curso desta corrente,
Náu serena vai seguindo,
Necessário ir em frente,
Nereidas, por vezes, surgindo.
Neste lindo e verde mar,
Namoro a lua de prata,
Nas águas vem se banhar,
Narciso lhe faz serenata.
Noite enorme, tão comprida...
Nosso Senhor me proteja
Nos labirintos da vida,
Nome Seu, louvado seja.