REBELDIA
Realidade tão crua,
Ruge qual uma tempestade,
Roda, se despe, anda nua,
Rasga o peito, me invade.
Rompe todos os devaneios,
Reajo com garra à essa luta,
Reclamo, exibo meus seios,
Ramo de paz, sou arguta.
Recupero o que perdi,
Raia o sol meio ao escuro,
Rapaz, vem ficar aqui,
Rico é o nosso futuro.
Rede armo na varanda,
Riso explode em pleno ar,
Recordo a cantiga da banda,
Realejo escuto a tocar.
Reviso quais os meus direitos,
Regra há pra ser cumprida,
Rezo, também bato no peito,
Resumo: tô de bem co'a vida.
Um experimental de Fernanda Xerez
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/466866
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