LEVANDO A VIDA
Xingo, às vezes, um bocado,
Zaroio tem os "óio" trocado.
Vivo a vida como posso,
Unhas quebro, mas me esforço,
Terço rezo ao Padre nosso.
Soluço à noite sozinha,
Relembrando coisas minhas,
Quero tudo que eu tinha.
Passado não volta, eu sei.
Onde foi que eu errei?
Não fiz nada contra a lei.
Mas não estou satisfeita,
Li que se planta a colheita,
Já nem sei quando foi feita.
Ignoro o meu futuro,
Humilde sou, eu te juro,
Garanto, meu passo é seguro.
Felicidade é um sonho,
E me diz, onde eu o ponho?
Divino será e risonho.
Creio ser leve, então, voo,
Beijos dou, tudo perdoo,
Agradeço e abençoo.
Xingo, às vezes, um bocado,
Zaroio tem os "óio" trocado.
Vivo a vida como posso,
Unhas quebro, mas me esforço,
Terço rezo ao Padre nosso.
Soluço à noite sozinha,
Relembrando coisas minhas,
Quero tudo que eu tinha.
Passado não volta, eu sei.
Onde foi que eu errei?
Não fiz nada contra a lei.
Mas não estou satisfeita,
Li que se planta a colheita,
Já nem sei quando foi feita.
Ignoro o meu futuro,
Humilde sou, eu te juro,
Garanto, meu passo é seguro.
Felicidade é um sonho,
E me diz, onde eu o ponho?
Divino será e risonho.
Creio ser leve, então, voo,
Beijos dou, tudo perdoo,
Agradeço e abençoo.
Criação de Norma Aparecida Silveira
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=152084
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