ABSOLUTAMENTE NADA (Série Filosofiando Ideias) ROBERTA LESSA
ABSOLVIÇÃO ABSURDA ABSOLUTA
Tenho todos os pés dentro de mim: os que chegam, os que partem, os que ficam.
Tenho todas as mãos dentro de mim: as que tocam, são tocadas e as inertes.
Tenho todos os olhos dentro de mim: os que veem, observam, e os invisíveis.
Tenho todos as bocas dentro de mim: as que degustam, lambem e absorvem.
Tenho todos os narizes dentro de mim: os que cheiram, sentem, os que arriscam.
Tenho todos as gargantas dentro de mim: as que gritam, urram e sussurram.
Tenho todos os ouvidos dentro de mim: os que ouvem, esquecem, os que zunem.
Tateando pelos sentidos nada sou que a pseudo compreensão do sentir e do agir
ABISSAL OBSOLETA ABSOLVIÇÃO
Conjugados, complementado pelas entre linhas sensoriais que adaptam-se que feito delével membrana conectando o físico, etéreo e o anímico. nada de nada por dizer