ARDENTE (Série Diálogos Poéticos) RLESSA/ANDRÉ LUIS PINHEIRO
Sem ar, o respirar ausenta como um sentimento ainda por sentir.
A FORÇA RESIDE NO RESISTIR DA ALMA...
Sem par, o suspirar apresenta como um momento ainda por vir.
A ALMA PRESIDE NO PERSISTIR DA CALMA...
Sem amar, o embrenhar esquenta como um alento ainda por pedir.
A CALMA REGRIDE NO DESISTIR DA LUTA...
Sem parar, o calar aumenta como um entretenimento ainda por ir.
A LUTA AGRIDE NO INSISTIR DA VOLTA...
Sem aparar, o valor aguenta como um cabimento ainda por contrair.
A VOLTA ENSIDE NO PROGREDIR DA JURA...
Sem amparar,o contracenar sustenta como um vento ainda por abstrair.
A JURA COLIDE NO AGREDIR DA MEMÓRIA...
Sem comparar,o alar assenta como um urdimento ainda por subtrair.
A MEMÓRIA TRANSGRIDE NO AGIR DA FORÇA
EM DIÁLOGO COM O POEMA "O SEU OLHAR NO AMANHECER", DE AUTORIA DE ANDRÉ LUIS PINHEIRO