Homens e Mulheres
Em pleno modernismo, contemplo as relações e vínculos contraídas entre os homens e mulheres. Tudo começa no primeiro contato, e então ambos começam a aplicarem uma fina avaliação um ao outro.
E sim, homens vão pelo olho, mulheres pelos ouvidos e coração. Agora claro, nem todos olham para bundas ou coisas assim, há quem observe os cabelos, as unhas, como eu eu. Afinal, a higiene é tudo.
As mulheres, observam o homem antes mesmo dele imaginar ser percebido. Isso admiro o sexo oposto. A forma como andam, se são jogados, bananas, machões, lenhador ou promissores. Aguardam o abrir da boca e então se deixaria encantar ou chutarão o pobre sapo para longe de uma vez.
Os homens, lutam dentro de si com o medo da vergonha caso levem um NÃO. E sim, possuem 80% de chances, senão mais até. Então eles decidem caminhar até a mulher, nossa, que caminho longo e eterno (1 ou 2 metros), e então, ele chega!. O nervoso é tanto, troca as palavras, e quase sempre fala algo inapropriado. Motivo pelo qual, o sapo não se tornará príncipe dessa vez.
E quanto a volta? Ah.. a volta do sapo para o seu lugar, todos parecem lhe observar, luzes, refletores e olhares cruéis, risos ao fundo, e ele deseja sumir naquele momento. Mas, isso não será possível.
Ironia do destino ou não, ideias modernistas ou não, uma boa conversa e na na duvida, ninguém é tão duro que não aceite uma brincadeira. Se conseguir arrancar o sorriso de uma mulher, terá então, fisgado o coração dela. Dai à frente, será um passo de cada vez.
Quanto às mulheres, donzelas ou não, elas querem um homem, não um bobo da corte. Seja em músculos ou piadas.
E quando tudo se concretiza e no altar parece finalizar, ali é que realmente começa a jornada. O homem, finge que manda, a mulher finge que obedece, mas no final todos cedem. E não se sabe quem manda em quem ou quem cedeu pelo que.
A verdade é que estar com alguém, não exige pouco, mas muito, e, até além do explicável. Então, se não quer transcender a lógica do razoável, apenas se debruce na murada do tempo e contemple os corajosos.