ATRAÇÃO FATAL
[ALERTA CONTRA A VIL DOÇURA]
[ALERTA CONTRA A VIL DOÇURA]
Se for usar, use com moderação!
No começo foi amor à primeira vista.
Amor, não. Paixão compulsiva.
Em tudo procurava te encontrar e,
se lá não estavas, dava sempre um jeito
de te colocar em primeiro plano, bem à vista.
Nunca escondi de ninguém o que sinto por ti.
Nunca te esqueci, aonde quer que estivesse.
Tua presença jamais dispensei.
Mas, tua amizade é mui perigosa.
És inimigo travestido de amigo,
Nem precisava de ti, mas me convenceste
Que não conseguiria viver sem ti.
Que loucura! Quanto mais tento te esquecer
tanto mais tu me assaltas em pensamento.
Socorro! Preciso de ajuda, libertação!
Oscilo em seguidas curtas abstinências, mas não consigo, de ti, me livrar.
Destróis meu sangue, meus órgãos, minha vida, mas eu, sem vergonha. nem aí! Vou de recaídas e volto para sentir teu gostinho em minha língua.
Tu mentes e mascaras o meu paladar, mas, aos poucos acabas com meus nervos, extremidades... Todas elas comprometidas.
Agora, vejo em alguém o exemplo da inércia, apatia, sem qualquer ação ou reação.
Pediste a um amigo apenas um dedindo, depois lhe tiraste o pé, a perna, a coxa... De pódio, uma cadeira de rodas, ou uma prótese.
Agora é tarde! aos poucos o consumiste sem pejo.
Finalmente, o que lhe restava, da vida, o sopro,
impiedosamente lhe suprimiste.
Tornei-me dependente e sofro. Queria te odiar, te abominar mas, que jeito? Sou louco por ti, doçura!
Amor, não. Paixão compulsiva.
Em tudo procurava te encontrar e,
se lá não estavas, dava sempre um jeito
de te colocar em primeiro plano, bem à vista.
Nunca escondi de ninguém o que sinto por ti.
Nunca te esqueci, aonde quer que estivesse.
Tua presença jamais dispensei.
Mas, tua amizade é mui perigosa.
És inimigo travestido de amigo,
Nem precisava de ti, mas me convenceste
Que não conseguiria viver sem ti.
Que loucura! Quanto mais tento te esquecer
tanto mais tu me assaltas em pensamento.
Socorro! Preciso de ajuda, libertação!
Oscilo em seguidas curtas abstinências, mas não consigo, de ti, me livrar.
Destróis meu sangue, meus órgãos, minha vida, mas eu, sem vergonha. nem aí! Vou de recaídas e volto para sentir teu gostinho em minha língua.
Tu mentes e mascaras o meu paladar, mas, aos poucos acabas com meus nervos, extremidades... Todas elas comprometidas.
Agora, vejo em alguém o exemplo da inércia, apatia, sem qualquer ação ou reação.
Pediste a um amigo apenas um dedindo, depois lhe tiraste o pé, a perna, a coxa... De pódio, uma cadeira de rodas, ou uma prótese.
Agora é tarde! aos poucos o consumiste sem pejo.
Finalmente, o que lhe restava, da vida, o sopro,
impiedosamente lhe suprimiste.
Tornei-me dependente e sofro. Queria te odiar, te abominar mas, que jeito? Sou louco por ti, doçura!
Prosa poética
Crédito da imagem:
Desafio de 30 dias | Garotas e seus Delírio
Eis aqui um alerta contra o perigo do uso do doce, de aparência inocente, mas que pode nos causar danos irreparáveis do tipo cegueira, falência de órgãos vitais, locomotores e até a maldita e temida ipotência sexual.
Atenção!
Faço uso da regência na primeira pessoa, na esperança de que os leitores internalizem esse alerta e tenham sucesso contra as consequências da tirania implacável desse prazer puramente dispensável.