RETICENTES (Série Diálogos Poéticos) RLESSA/ Silvanio Alves

QUANDO SOL O POETA BRILHA EM PALAVRAS

Por ser caminho sem ninho ou espinho por medrar.

QUANDO ESTRELA O POETA VIBRA EM RIMAS

Por ser caminhante sem rompante ou querelante por conjurar.

QUANDO NUVENS O POETA CRIA EM METÁFORAS

Por ser caminhável sem visível ou indelével por aguardar.

QUANDO LUA O POETA SONHA EM PARÁBOLAS

Por ser caminheiro sem hospedeiro ou grelheiro por discursar.

QUANDO MARÉS O POETA PULSA EM ANÁFORAS

Por ser caminhador sem condicionador ou impositor por comandar.

QUANDO VULCÃO O POETA EXALTA EM CÓCORAS

Por ser caminhada sem pontada ou espada por machucar.

QUANDO COLINAS OPOETA AMPLIA EM CATÁFORAS

Por ser caminhar sem cobrar ou espantar por vociferar.

EM DIÁLOGO COM O POEMA"CAMINHOS DO AMOR" DE AUTORIA DE SILVANO ALVES

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 04/11/2016
Código do texto: T5812700
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