RETICENTES (Série Diálogos Poéticos) RLESSA/ Silvanio Alves
QUANDO SOL O POETA BRILHA EM PALAVRAS
Por ser caminho sem ninho ou espinho por medrar.
QUANDO ESTRELA O POETA VIBRA EM RIMAS
Por ser caminhante sem rompante ou querelante por conjurar.
QUANDO NUVENS O POETA CRIA EM METÁFORAS
Por ser caminhável sem visível ou indelével por aguardar.
QUANDO LUA O POETA SONHA EM PARÁBOLAS
Por ser caminheiro sem hospedeiro ou grelheiro por discursar.
QUANDO MARÉS O POETA PULSA EM ANÁFORAS
Por ser caminhador sem condicionador ou impositor por comandar.
QUANDO VULCÃO O POETA EXALTA EM CÓCORAS
Por ser caminhada sem pontada ou espada por machucar.
QUANDO COLINAS OPOETA AMPLIA EM CATÁFORAS
Por ser caminhar sem cobrar ou espantar por vociferar.
EM DIÁLOGO COM O POEMA"CAMINHOS DO AMOR" DE AUTORIA DE SILVANO ALVES