Serenidade

Serenidade é o que eu não tenho,

quando você me pega

e me chama de sua.

e quando me ama

e me ergue, e quando me deixa nua.

Serenidade é o que eu não tenho,

quando leio suas cartas

e seus versos tão profundos

que escreves quando sais

com outras mulheres e teus amigos vagabundos

Serenidade é o que eu não tenho,

quando quebro as coisas e grito

o quanto te amo e te odeio

quando você me ignora,

e teu silêncio me parte ao meio.

Mas ai você me penetra,

com sua conversa fácil

e invade o meu peito

me despe, me embriaga

até me despedaçar

ai então eu sinto

toda calma e toda serenidade

que tinha ido embora

nos tantos momentos,

que você se demora

a me procurar.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 03/11/2016
Código do texto: T5812025
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