PALAVREANDO (Série Filosofiando Ideias) RLESSA/ TOM OLIV
Há palavras jamais lidas, jamais assim as serão por nada serem ponderadas.
Há palavras jamais feitas, jamais assim as farão por nada quererem ampliadas.
Há palavras jamais gastas, jamais assim as gastarão por nada conterem estradas.
Há palavras jamais possuídas, jamais assim as possuirão por nada saberem concentradas.
Há palavras jamais destruídas, jamais assim as destruirão por nada deterem vidas.
Há palavras jamais colhidas, jamais assim as colherão por nada poderem ousadas.
Há palavras jamais caídas, jamais assim as cairão por nada fruírem casadas.
As imagens dialogam adentrando a mente do ser que não mais desejam as palavras, são notáveis palavras que me atraem, que me acolhem, deixando de ser antigo ferramental para complementar os pensamentos brotantes.
Em um tempo de imediatismo, as palavras são iguarias poéticas...
Em um vento de diletantismo, as palavras são melhorias estéticas...
Em um alento de romantismo, as palavras são romarias éticas...
Em um momento de realismo, as palavras são especiarias fonéticas...
Em um detrimento de lirismo, as palavras são ninharias patéticas...
Em um rompimento de ufanismo, as palavras são avarias dialéticas
Em um discernimento de pragmatismo, as palavras são ventanias diuréticas...