DAS LIBERTINAGENS DO POETA (Série Diálogos Poéticos) ROBERTA LESSA/LYDIENE MAURYEN
Adoravelmente o poeta desapega da vertente e segue esperto.
Beneficamente o poeta desarticula de incidente e segue absorto.
Carinhosamente o poeta desaparece irreverente e segue esperto.
Deliciosamente o poeta desconhece discidente e segue deserto.
Fantasiosamente o poeta desiste indolente e segue aberto.
Graciosamente o poeta desaconselha a gente e segue inserto.
Harmoniosamente o poeta desalinha da corrente e segue liberto.
Ignobilmente o poeta desconecta literalmente e segue torto.
Jovialmente o poeta desembaraça resiliente e segue encoberto.
Literariamente o poeta desiste inconsequente e segue curto.
Maliciosamente o poeta desembaraça contundente e segue alerto.
Naturalmente o poeta desonra impertinente e segue morto.
Oportunamente o poeta descende vertente e segue hirto.
Pacientemente o poeta desaprende leniente e segue perto.
Ricamente o poeta desinteressa ciente e segue aporto.
Sigilosamente o poeta desilude descendente e segue reaberto.
Talentosamente o poeta desanca comodamente e segue curto.
Universalmente o poeta desenvolve carente e segue farto.
Vistosamente o poeta desumaniza servilmente e segue asserto.
Xadrezisticamente o poeta desobstrui civilizadamente e segue
zelosamente o poeta desanda cordialmente e segue boquiaberto.
EM DIALOGO COM O POEMA “EM SIGILO”, DE AUTORIA DE LYDIENE MARYEN