DAS LIBERTINAGENS DO POETA (Série Diálogos Poéticos) ROBERTA LESSA/LYDIENE MAURYEN

Adoravelmente o poeta desapega da vertente e segue esperto.

Beneficamente o poeta desarticula de incidente e segue absorto.

Carinhosamente o poeta desaparece irreverente e segue esperto.

Deliciosamente o poeta desconhece discidente e segue deserto.

Fantasiosamente o poeta desiste indolente e segue aberto.

Graciosamente o poeta desaconselha a gente e segue inserto.

Harmoniosamente o poeta desalinha da corrente e segue liberto.

Ignobilmente o poeta desconecta literalmente e segue torto.

Jovialmente o poeta desembaraça resiliente e segue encoberto.

Literariamente o poeta desiste inconsequente e segue curto.

Maliciosamente o poeta desembaraça contundente e segue alerto.

Naturalmente o poeta desonra impertinente e segue morto.

Oportunamente o poeta descende vertente e segue hirto.

Pacientemente o poeta desaprende leniente e segue perto.

Ricamente o poeta desinteressa ciente e segue aporto.

Sigilosamente o poeta desilude descendente e segue reaberto.

Talentosamente o poeta desanca comodamente e segue curto.

Universalmente o poeta desenvolve carente e segue farto.

Vistosamente o poeta desumaniza servilmente e segue asserto.

Xadrezisticamente o poeta desobstrui civilizadamente e segue

zelosamente o poeta desanda cordialmente e segue boquiaberto.

EM DIALOGO COM O POEMA “EM SIGILO”, DE AUTORIA DE LYDIENE MARYEN

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 07/10/2016
Código do texto: T5783898
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