REFLETINDO UM TIQUINHO (Série Folclórica Memória) ROBERTA LESSA
Ainda estamos bem longe da real prática solidária entre tudo o que há. Verifica-se quando um ser se alia à grupos, independente de quais sejam, e se coloca à disposição para somar voluntariamente à uma ação ou missão em função de algo que acredita ou por uma meta pessoal, há sempre aqueles que traduzem esse ato como ato servil e se clocam como voz de comando, de comando e não de liderança que são questões bem diferenciadas. O ser humano ainda precisa aprender duas liões:
somar voluntariamente à algo jamais é sinônimo de se tornar servo voluntário.
liderar um grupo jamais é transformar-se em ditador.
Necessário desenvolver percepções de diferenciação das linhas limítrofes como estas para que possamos sim reinventar a sociedade, somando-nos em prol da valorização das diferenças explicitas em cada ser e sabendo compreender esse diferenciado existir com respeito, pois podemos sim sermos diferentes, não apreciarmos algo no outro, mas o outro é um universo diferenciado e deve ser respeitado. Ao impor-nos ou submeter-nos em demasia estamos apenas travestindo nossa condição social de pseudo aceitações ou com posturas ditatoriais que herdamos de nossa ancestralidade que embutiu gradual e anonimamente em nosso pensar, falar e agir, desde tempos primevos da humanidade.
Tempo de mudar.
DITO POPULAR: "Quanto mais se abaixa, mais a bunda aparece"