O ORÁCULO DE OUTROS MUNDOS
Além da cortina, da cobiça e da fumaça
da neve e do frio, da miséria e da violência
existe um brilho em meio a escuridão
sem margem de erro, em ondas e pulsos.
Círculos perfeitos de pura energia
materializam mundos em fractais perfeitos
geometria extraplanar em ilusões reais
em números, contas e faz-de-contas.
O tremular da bandeira não existirá
a linguagem romperá as barreiras do som
em ondas e pulsos, uma música em cordas
harmonicamente enlaçada em nossas mentes.
A luz atingirá o Homem, profundo
irradiará o conhecimento sem seleção
o brilho da Lua, não será nem mesmo uma lembrança
nossas crianças verão mundos de mil sóis
mares em nuvens e praias de cristais
seremos o oráculo de outros mundos.
Vislumbre o amanhecer de nossos filhos
mil raios de sol, uma aurora eterna
será um céu de infinitos arco-íris, sem mentiras
o maior mistério, será a antiga escuridão
encontraremos a Nebulosa Maia, pelo vislumbre
será um céu de infinitos arco-íris, sem dor
o maior mistério, será nossa antiga escuridão.
[a viagem]
As teias da física, em silêncio
nos envolvem em cordas e vazio
ondas e pulsos, gravitando nos sentidos
em frequências desconhecidas, viva!
Despertados longe de seu lar
sem doença, lembranças, ou o mal
os enviamos para construir novos mundos
em cantos e encantos de futuro mágico.
Nestes novos mundos, não há distância
o conhecimento vem em luz e ondas
leves frequências de sabedoria quântica
um mundo sem sombras, de cores escarlates.
Acreditem na realidade, esqueçam o passado
só há uma antiga sombra sobre nós
o brilho da lua, não será nem mesmo uma lembrança
nossas crianças verão mundos de mil sóis
mares em nuvens e praias de cristais
serão engenheiros de um novo mundo.
[ O espaço e o mundo de mil sóis]
Ultrapassamos o limite de retorno
o mundo dos nossos antigos se foi
através da escuridão, acharemos a luz
um véu vazio e silencioso, deveras inerte.
Distâncias infinitas em dobras estelares
pontes em portais, de Einstein e Rosen
espelhos de mundos invertidos
de forças invisíveis e partículas em colisão.
Uma longa viagem no tempo e no espaço
um balanço harmoniosos em finas cordas
somos os filhos de um novo amanhecer
sem destino, sem passado, senhores do Paraíso.
A melodia é difusa e dual
um cordel de brumas em poeira
o brilho do sol, não será nem mesmo uma lembrança
nossos filhos serão senhores do universo
em mundos de mil sóis, nossas crianças verão
mares em nuvens e praias de cristais
seremos uma fagulha no passado, nossos deuses? esquecidos!
[ Um mundo, mil sóis e sete senhoras]
Acabou o tempo da escuridão
um mundo dançante, que brilha
com auroras infinitas
tão verde que a vista não alcança o céu!
As Plêiades recebem nossas Senhoras
com seus sete filhos senhores
povoaremos o mundo de mil sóis
com vigor, deslumbramento e esquecimento
Paisagens perfeitas, regidas por máquinas
um mundo em tecnologia, de mares virgens
controladas por anciãs afônicas, segredo
o passado deve ficar nas cinzas do nosso tempo.
Acreditem nesta nova realidade, sobrevivam
afônicas senhoras genitoras de um futuro
o passado não existiu, era uma utopia
a luz trará novos saberes, em mil auroras
que suas mães não levem as sombras que se extinguiram
sejam construtores de novos domínios, ouçam minha voz!
oráculo de novos mundos, eu sou!
Vislumbrem esse amanhecer longínquo
onde nossos filhos serão deuses
será um céu de infinitos sonhos, sem fome
não haverá mistérios, só auroras de descobrimento
será um céu de infinitos arco-íris, sem guerras
o berço de novos mundos, a Nebulosa Maia, rebrilha
será um céu de infinitos quantas, sem morte
nossas crianças serão infinitos arco-íris, em um céu de conhecimento
Como trarão as sombras novamente sobre nós?
Reylorn das terras Pardas