ESPELHOS DESCONTÍNUOS (Série Reflexiva) ROBERTA LESSA/LUZ DE CRISTAL

Quando ousa o poeta se traduz em espelhos, esse ousar não é só pela escrita, mas também pelo observar à si mesmo nos outros; é também silenciar seus temores mais obscurecidos pelo desejo de ocultação daquilo que não se deseja ser, mas que se é.

O observador escreve sua vida nesse olhar cultivado pela vida momento à momento, experimentos à experimentos, convivência à convivência, e quando coloca suas percepções textualmente acresce à elas sua artística ótica.

Você se traduz em palavras de uma profundidade poética que beira todos os seus abismos, e não teme mergulhar em si mesma, pois assim fazendo acessa os mais belos de seus fazeres, dizeres e saberes.

Em diálogo com o poema "Em Trapos a Verdade", de autoria de Luz de Cristal.

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 22/07/2016
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