CRENÇA
Procuro por ti na estrada,
estrada de terra e poeira,
poeira, areia bem fina,
fina, o vento a soprou.
Soprou bem forte embaçando,
embaçando-me a retina,
retina ardeu, eu chorei,
chorei lágrimas de dor.
Dor de amor que só machuca,
machuca a alma tão pura,
pura é, é inocente,
inocente, acredita no amor.
Amor que a espera sorrindo,
sorrindo, mostrando o futuro,
futuro distante, mas juro,
juro vai ser mui ditoso.
Ditoso, cheio de alegria,
alegria no brilho do sol,
sol que põe cor e ilumina,
ilumina toda a minha estrada.