QUANDO (Série Poema no Poema) ROBERTA LESSA/MARCO BUENO
QUANTO ATO A ARTE SE RECONHECE
...o desequilíbrio poético assombra-me e deixa hiatos estéticos...
QUANDO ARTE O ATO SE ESTABELECE
QUANDO FATO A PARTE SE PURIFICA
...o descalabro estético cobra-nos e faz regatos dialéticos...
QUANDO PARTE O FATO SE UNIFICA
QUANDO FORÇA A VIDA SE ENRIQUECE
...o desconforto dialético sobra-nos e torna substratos fonéticos...
QUANDO VIDA A FORÇA DE ENRIJECE
QUANDO CORTE A MORTE SE APRESENTA
...o desacerto fonético dobra-nos e conjura desideratos éticos...
QUANDO MORTE O CORTE SE DESORIENTA
QUANDO ESTRADA O OLHAR SE ESTENDE
...o desdobramento ético manobra-nos e abandona boatos sintéticos...
QUANDO OLHAR A ESTRADA SE EXPANDE
QUANDO SOLIDÃO A SORTE SE ESCONDE
...o descaso sintético quebra-nos e mitiga atos hipotéticos...
QUANDO SORTE A SOLIDÃO SE ANTECEDE
QUANDO CONQUISTA A BUSCA SE ENERVA
...o desacordo hipotético lembra-nos e jura contatos poéticos...
QUANDO BUSCA A CONQUISTA SE ELEVA
EM DIÁLOGO COM O POEMA"NO ESPELHO DE SEUS OLHOS" DE AUTORIADE MARCOS BUENO.