PORQUE BALCÃO DA SUBJETIVIDADE
Cortejando a insanidade, provocando comportamentos, cultivando a sabedoria e edificando o ser.
Balcão: tabuleiro grande para secagem do açúcar; mostrador de estabelecimento comercial; aquilo que ultrapassa o limite da parede; plataforma saliente à frente dos camarotes de um teatro sobre a plateia.
Subjetividade: característica, particularidade ou domínio do que é subjetivo; estado íntimo psíquico e cognitivo do individuo, cuja manifestação ocorre no individual (mundo interno) e de como se relaciona com o coletivo (mundo externo).
Na psicologia a subjetividade foi conceituada a partir das inquietações do individuo. Um conjunto de ideias, significados e emoções, baseados no ponto de vista do sujeito, influenciados por seus interesses e desejos particulares e condicionados a circunstâncias sociais que o envolve.
Balcão da Subjetividade: a ideia do Blog com esse nome, é de expor, mostrar e compartilhar pensamentos, ideias e inquitações filosóficas. Como diz Tom Zé:
“Tô te explicando pra te confundir, tô te confundindo pra te esclarecer”
Baseando-se na definição de balcão:
... é como pegar a subjetividade, expô-la em um grande tabuleiro para a secagem do açúcar: secando..., recompondo, decompondo, reciclando, deteriorando, adaptando, alterando, apodrecendo, desfigurando, mutando-se... transformando-a em que quisesse...
... ou colocando a subjetividade em um estabelecimento comercial: mostrando-a, expondo-a; esperando alguém que se identifique e leve-a. Pegue pra si. Use-a. Consuma!...
... a subjetividade sendo “aquilo” que ultrapassa o limite da parede: fora do padrão, inconveniente, inadequada, destemida, impiedosa, ultrajante, sem limites, desrespeitosa, estilosa, funcional, necessária, predominante, egocêntrica...
... ou a subjetividade no balcão do teatro: imponente, volumosa, monstruosa, extensa, elegante, privilegiada, ampla, encorpada, superior, eminente, elevada, visionária...
E por trabalhar muito “atrás de balcão”, sempre afirmei que involuntariamente, o balcão é um confessionário, um divã, uma escola de comportamentos. É mais ou menos assim:
“Rico, pobre, analfabeto, mestrado, ateu, religioso... pessoas veem e vão...
Papeam. Expressam. Confessam. Riem. Choram... encostam e desencostam do balcão...”
Assim se faz o Blog Balcão da Subjetividade: exposta a todos. Podem pegar, cheirar, vestir, comer, usar, tomar posse, devolver, fazer, trasmutar, explicar, confundir, esclarecer...
O porque do pouco uso de ponto (.) e frases começam e acabam com 3 pontos (...)?
A subjetividade tem fim???...