JARDIM DE AMORES...
Enfim, as mãos no céu vêm misturando as cores
Aos derrotados, mas também aos vencedores
O azul em forma d'um espectro infinito
Dissipa em si a luz, iluminando o aflito...
Se chora...? De seus olhos o arco colorido
Refaz sorriso após o temporal ter sido
A grande espera angustiosa do futuro
Igual aguarda a flor ao fruto ser maduro...
Então, a terra ao sol, mais úmida, se acalma
E a sementeira lá no "berço"(cova) igual a alma,
Rompendo o peso dos terrosos corredores,
Perfuma em cores um jardim de amor e flores...
Nota: Substituí a palavra cova por berço, pois, pela ótica dos estudiosos e mais entendidos sobre meio ambiente e agroecologia, atualmente, a cavidade onde se deposita a semente, é um "berço" de vida e não uma "cova" que lembra a "morte"... Faz sentido...
Enlaces Dísticos - Criação da poetisa Aila Brito
Autor: André Luiz Pinheiro
25/05/2016