SINS E NÃOS (SérieDiálogosPoéticos) ROBERTA LESSA/ANTÔNIO TAVARES DE LIMA
Posso eu poetar na companhia de quem merece idoneidade?
SIM: PODER DO CÉU, HÁ QUEM NEGUE E PEÇA ETERNIDADE.
NÃO: DEVER DO VÉU, HÁ QUEM PEGUE E TEÇA IDONEIDADE.
Posso eu juntar na dicotomia de quem acontece eternidade?
Onde reina a disfunção que organiza tempo e vento em felicidade?
SIM: CÉU EM SOMBRA, QUANDO TEMPESTADES GERA IGUALDADE.
NÃO: VÉU EM XIMBRA, QUANDO OMBRIDADES OPERA FELICIDADE.
Onde treina a desunião que ameniza édipo e alento em igualdade?
Devo pousar pensamentos feito limite de um mau jogador?
SIM: SOMBRA SOBRE NAVE TRADUZ SORTE DE NAVEGADOR.
NÃO: XIMBRA SOBRE NEVE SEDUZ PORTE DE JOGADOR.
-Devo ousar discernimentos feito tramite de um bel navegador?
Cedo a tarde feito maresia que levanta ondas em vento?
SIM: NAVE EM LIDA, FERIDA ABRE E SECA COM O TEMPO.
NÃO:NEVE EM VIDA, GERIDA CABE E FICA COM O VENTO.
Cedo a noite feito heresia que adianta sedes em tempo?
Quando ousar saber do medo serei eu digno da certa morte?
SIM: LIDA SOB MORTE CONDUZ OPRESSÃO À FEITO DE SORTE.
NÃO:VIDA SOB SORTE REDUZ DIFUSÃO À DEFEITO DE MORTE.
Quando pecar poder do segredo serei eu digno da cega sorte?
Pode o poeta concretizar perfeitamente pela sua fala o valor dessa sua florescência?
SIM: MORTE PARA FLORESCER E GERAR O SABER RECONHECER-SE ACONTECÊNCIA.
NÃO: SORTE PARA ACONTECER E OPTAR O PODER EMPALIDECER-SE FLORESCÊNCIA.
Pode o esteta amenizar incorretamente pela sua cara o sabor dessa sua acontecência?
Escolhendo a vida qual será a compreensão maior que pode gerar sua perfeita fruição?
SIM: FLORESCER ENQUANTO PODER DE ALMA QUE SOMA COM OUTRA DIMENSÃO.
NÃO:ACONTECER ENQUANTO DEVER DE CALMA QUE AMA COM OUTRA FRUIÇÃO.
-Escolhendo a lida qual será a repreensão maior que perde lugar sua contrafeita dimensão?
EM DIÁLOGO COM A POESIA "SIM E NÃO", DE AUTORIA DE ANTÔNIO TAVARES DE LIMA
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interação
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JACÓ FILHO NINA A GENTE COM SEUS MIMOS POÉTICOS, E EU ADMIRADORA, ME SINTO LISONJEADA:
"SIM E NÃO
A alma diz sim e o corpo, não
pras novas atividades,
Até que a vergonha diz não
Para o corpo surdo, agindo...
Quando corpo diz sim
E a vergonha passa,
É Pura felicidade..."