SOLIDÃO (Série Diálogos Poéticos) ROBERTA LESSA/Andre Luis Pinheiro

Um dia uma pessoa questionou sobre o porque do se gostar ou não da solidão. Muitos a escolhem sem temores e ou por serem solitários, mas por necessidade de estar consigo. Há tempo de solidão necessária e tempo de coletivizar relações;

Solitariamente o planeta se expande, ou não.

Solitariamente o ser se conhece, ou não.

Solitariamente o coletivo se transforma, ou não.

Solitariamente o sábio se esculpe, ou não.

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Lágrimas todas, tantas, preciosas pérolas de aprendizados, umas felizes, outras ainda não.

Risos entre doces sorrisos e poderosas gargalhada, o habitar do sarcasmo por entre felicidades.

Silêncios sábios ou fugidios à percorrerem estradas entre veias humanas.

Dores no corpo, ardências múltiplas, na alma eloquências evolutivas.

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AH... solidão: Suspirante por ausências não desejadas.

AH... solidão: Aguardando pares a se formarem.

AH... solidão: Desejada ou temida mas tão presente.

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Velada solidão não assumida, mas querida.

Vislumbrada solidão não querida, mas destemida.

Inevitável solidão não destemida, mas assumida.

EM DIÁLOGO COM A POESIA "MINHA SOLIDÃO I" DE AUTORIA DE ANDRÉ LUIZ PINHEIRO

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 01/04/2016
Código do texto: T5591376
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