O violeiro na janela
 


Sertanejo João violeiro
E sua mulher Susana
Passavam o domingo inteiro
A cantar coisa bacana.
 
Susana o acompanhava
Na festança domingueira
A vizinhança gostava
Daquela festa brejeira.
 
E nas noites enluaradas
Na casa do pé da serra
Repetiam-se as noitadas
Que alegravam aquela terra.
 
Mas um dia isto mudou
Não se ouviu mais a viola
A festança se acabou
Não houve mais cantarola.
 
Susana foi pra cidade
Fez plástica, se transformou,
Era a própria vaidade
E de João se separou.

Sertanejo João Violeiro...

 
 
 
 
 
 

Esta modalidade de vaivém Nunix atípica,possui, pelo que observei, quatro estrofes, mas aqui, com a licença do autor Christiano, que peço agora, fiz o texto com cinco estrofes.



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A bonita interação do poeta Christiano Nunes, obrigada querido amigo.

 
VEM DEPRESSA MEU BEM

Querida sai na janela
Vem de perto ver teu cantor
Vem, vem logo ó donzela
Quero declarar amor.

Quero declarar amor
Vem, vem logo ó donzela
Vem de perto ver teu cantor
Querida sai na janela.

O luar está mui lindo
A serenata também
Te espero alegre sorrindo
Vem depressa, vem meu bem.

Vem depressa, vem meu bem
Te espero alegre sorrindo
A serenata também
O luar está mui lindo.

Querida sai na janela.
 



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 - Elia Macedo

 
João Violeiro

Coitado do violeiro
Sem sua Suzana ficou
Fica a chorar o dia inteiro
Lembrando de seu amor

Lembrando de seu amor
Fica a chorar o dia inteiro
Sem sua Suzana ficou
Coitado do violeiro.

A festança domingueira
Agora perdeu sua graça
A sua querida faceira
Vai cantar em outra praça

Vai cantar em outra praça
A sua querida faceira
Agora perdeu sua graça
A festança domingueira.

Coitado do violeiro