EXPOSIÇÃO ESPETACULAR (Série Filosofiando Ideias)ROBERTA LESSA
Quando o sagrado se torna espetáculos:
- Negam-se inserções que jamais contentarão anseios.
- Empregam-se divagações que jamais suprirão desígnios.
- Estatizam-se religiões que jamais suprirão vazios.
- Divulgam-se ilusões que jamais saciarão princípios.
- Propagam-se compreensões que jamais serão critérios .
- Julgam-se condições que jamais promoverão esteios.
- Agrega-se instituições que jamais abrirão benefícios.
Há de se amortizar desigualdades jamais sua diferenciação.
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Quando o cosmo se torna espetáculos:
- A apropriação de favores é usual.
- A dissociação de conheceres é prejudicial.
- A diluição de saberes é geral.
- A compreensão de dizeres é desigual.
- A destruição de poderes é fenomenal.
- A ilusão de fatores é irreal..
- A substituição de valores é venal.
Há de se amenizar maldades jamais sua propagação.
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Quando o planeta se torna espetáculos:
- O ser mata e a terra seca.
- A terra seca e o mar mata.
- O mar cala e a planta murcha.
- A vida salga e o rio muda.
- O rio chora e a seca implora.
- A seca assume e o choro surge.
- O choro inunda e a terra morre
Há de se concretizar realidades jamais sua destruição.
ooOooOoo
Quando a vida se torna espetáculos:
- Prioriza-se fatos e nunca essências.
- Estigmatiza-se mortes e nunca vivências.
- Regojiza-se portes e nunca conveniências.
- Eterniza-se falos e nunca decências.
- Preza-se corpos e nunca sapiências.
- Ojeriza-se pensar e nunca astúcias.
- Goza-se vazios e nunca minúcias.
Há de se amenizar o caminho jamais sua extinção.
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Quando a sociedade se torna espetáculos:
O canto torna-se mudo e se comprime.
O espanto torna-se medo e se deprime.
O acalanto torna-se dedo e se oprime.
O pranto torna-se azedo e se exprime.
O recanto torna-se brinquedo e se suprime
O manto torna-se sede e se dirime.
O encanto torna-se dúbio e se reprime.
Há de se concretizar a soberba e jamais sua integração.
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Quando o sentimento se torna espetáculos:
- Derrama-se posses por entre medos.
- Firma-se desejos por entre fotos.
- Lastima-se perdas por entre flores.
- Reclama-se muito por entre paredes.
- Inflama-se peitos por entre intrigas.
- Programa-se gestos por entre ordens.
- Conclama-se medos por entre feridas.
Há de se priorizar o sentimento e jamais sua exposição.
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Quando o indivíduo se torna espetáculos:
- Maltrata-se o outro insistentemente.
- Desata-se relações cotidianamente.
- .Libera-se valores abertamente.
- Nega-se vontades absurdamente.
- Dilapida-se essências covardemente.
- Extermina-se direitos compulsivamente.
- Dilui-se ideias covardemente.
Há de se valorizar o ser e jamais sua condição.
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JACÓ FILHO, QUERIDO E ESTIMADO AMIGO POETA, SOU GRATA PELA POESIA QUE SEMPRE COMPARTILHA COMIGO EM MEU ESPAÇO POÉTICO VIRTUAL. SÃO MOMENTOS QUE AGUARDO SEMPRE TODOS OS DIAS:
"Quando nossa relação com o cosmos, em síntese,
Dá-nos a impressão de que não somos racionais,
Concluo que seja imperativo aprendermos mais,
Quem sabe reiniciarmos a vida, via quimiossíntese..."
HAVERÁ SEMPRE ESPAÇO PARA SEUS SABERES EM MINHA BUSCAS, QUE DEUS SEMPRE O ILUMINE, GUARDE E PROTEJA QUERIDO AMIGO.
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