A SOMBRA DO VENTO
Sombra do vento que passa,
passa, definha, se esgarça,
esgarça e vira fumaça,
fumaça é nuvem de algodão.
Algodão, pois é branca formosa,
formosa, macia como a rosa,
rosa é uma flor preciosa,
preciosa ao meu coração.
Coração bate no peito,
peito sente quando deito,
deito, descanso no leito,
leito nos acolhe em união.
União firme, minha amada,
amada me acompanha na estrada,
estrada só de flores pontilhada,
pontilhada, os pés pisam o mesmo chão.
Chão é trilha rude, eu sei ingrata,
ingrata é, machuca até maltrata,
maltrata, fere e desacata,
desacata... Não ligo, é sombra, passa.
Festejando o Ecosys no mês do seu aniversário.
Ecosys experimental de Simplesmentes Sys
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