NAVEGANDO
Vai meu barco mar afora navegando,
buscando encontrar porto seguro,
ai, meu Deus, tanto tempo procurando,
quando é que vou sair deste escuro?
Temo, pois, não haver nada a fazer,
desolada eu não acho o meu caminho,
remo, remo e os braços a me doer...
Perfumada a rosa é, mas tem espinho.
Vou em frente com garbo e com coragem,
posso e quero desfrutar desta viagem.
Uma criação de Fernanda Xerez
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/5324544