Dueto Harmônico: TIRANDO ÁGUA DE PEDRA/ALMA POÉTICA - Od L'Aremse / MDSL

TIRANDO ÁGUA DE PEDRA

Aridez, vero deserto,

Sem umidade, calamidade...

Palavras mortas, sem vida,

Isso não vai dar poesia,

Sem lirismo e mais que ismo,

destila suor secando

o pouco de água em mim,

Assim, seca dissecando,

Estripando da vida, o belo,

Alargando a vil feiura,

Seca a seco vapor nulo,

Calor sufoca a última gota

De vida que havia em mim.

ALMA POÉTICA

[Margareth DSL]

Ser poeta é voar com a alma

É ser brisa e tempestade,

É sentir como ninguém,

É ver muito mais além

Descrever até sem ver

Numa “viagem” entrever

Nunca seca nem se anula

Refresca em brisa e acumula

Da alma sempre gota sorver

Mina fluente em gota acalento

Da vida que habita em mim

Sublime feitura que me transborda.

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I n t e r a ç õ e s

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Corta-se nas emoções a alma poética,

Do sangue translúcido fica o perfume...

Pois nossas vidas, em arte se resume,

Como servos de Deus, para dá estética,

A visão de mortais, afeita a costumes,

E rima ou beleza, interesses, desperta.

.///.

Parabéns!

E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

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Valeu, Mestre Jacó Filho!

Belíssima interação!

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Alelos Esmeraldinus e MargarethDSL
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 02/01/2016
Reeditado em 03/01/2016
Código do texto: T5498138
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