HOSPITAL-Poema Crônico Atípico-85
HOSPITAL
Que saudades se sente da própria cama !
Do barulhos próprios da e próximo a moradia !
Por mais que tem enfermeiros ao seu redor noite e dia !
Eles nos tranquilizam um pouco pois tentam ajudar,
Mas seguem regras do hospital e ordens médicas.
O Senhor ! Nada do alívio da dor e da angústia !
A saída é cantar a ti um louvor mentalmente,
Esperar e tentar controlar a dor com a mente.
Lembrar um hino de adoração e muito repeti-lo,
Esperar seu efeito e sentir no corpo relaxamento,
Só o que acontece é o ecoar da fé neste momento.
Dor, dor, desapareça de vez de nossas vidas !
E pensar que se não fora Deus viria a loucura.
Batendo naquela nossa porta da amargura.
Remédios parecem placebos que não ajudam.
Até seu cérebro recusa a aceitar o que se vê,
Outras pessoas angustiadas ao redor de você.
Sentir a nossa dor e de quem vem buscar socorro,
Se exame aponta resultado negativo, a doença se esconde.
Investigam o local errado e não tentam alternativas pra ver onde,
Está o foco principal do mal, sem tentar ajuda de outro profissional,
O paciente acha que é nervo ciático, este é o clima de um hospital,
Te deixam aos cuidados de um ortopedista que vai pra ressonância.
Se o corpo humano é feito de ossos, músculos,veias ,artérias,
Entre tantos tem os órgãos internos dando sua cara pra bater.
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Muitos choram nos hospitais,ali tem muita angústia e dor,
Sorrir com os que sorriem, mas lembrar que tem um sofredor.
Um lado, o do sofrimento de faz com que das pessoas receba afastamento pois é difícil lidar com sofrimento alheio e difícil achar palavras que consolem e aliviem a dor de nosso semelhante.
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Ver como fazer em minha teoria literária.
Estilo e criação Ana Lucia S Paiva.