Cálice de alegria!
Outrora me entreguei na cruz do calvário,
Por amor de ti, sofri, até chorar chorei.
Mas esse amor de puro sangue não se desfez!
Suportei. Quão forte a dor no âmago; então clamei...
Ao meu Pai se poderia afastar de mim aquele cálice
Da tristeza profunda, mas o meu pulsar foi dominado...
Por um amor descomunal, mais forte que a dor que eu sentia.
Às lágrimas que verteram recolhi-as à,
Nas mãos esquecendo-me das lágrimas da paixão.
Olha o tamanho do meu coração.
Não deixei que singrasse como nos oceanos sem rumo certo.
Sim, às lágrimas estão com o Pai, agora eu espero por ti enfim.
Queira estar bem pertinho de mim, perto do cálice de alegria!
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