(DES)COMPONDO
De repente, simplesmente,
Disseste adeus, foste embora,
Desesperada, impotente,
Derramei lágrimas... E agora?
Duvidei, coisa impossível,
De ti eu só tive amor,
Divaguei, não era crível,
Drama imenso, dissabor.
Destino cruel e ingrato,
De mim não tem pena, nem dó,
Diante do horror desse fato,
Deserdada eu virei pó.
Deus, porém, olha por mim,
Divino Ele é, nas alturas,
Deu-me um anjo querubim,
Desvia a dor, e me cura.
Dádiva de amor é um bem,
Deliciosa, inocente,
Diz comigo, então - amém,
Deus de paz, onipresente.