847- A MORTE DA RAPOZA-Testo em Brazilez

Testo em Brazilez a nova lingua para o Brazil.

Em um boske vivia armoniozamente um kazal de kodornas kom seus filiotes.

Os menbros da família trabaliavam kom onestidade, ajudavam-se uns aos outros, e assim viviam trankuilos, sem neñuma preokupasão, tanto os dias de verão, quanto os dias da estasão xuvoza, ou a temporada invernoza de frio kortante, kuando kostumavam kair furiozas nevaskas.

Entretanto, na montaña defronte à kaza das kodornas vivia uma rapoza muito astuta, pegrisoza e voraz.

Soprava muito fresko o vento de outono. A família das kodornas akordava sedo e trabaliava kom bastante entuziasmo até o anoiteser, para preparar-se bem par o inverno ke se aprosimava.

A rapoza, pelo kontrário, dedikava todo o dia a se divertir, andando pelas montañas. Ke se divertise não tiña nada de mais, mas o ruim era ke atrapaliava os afazeres d família das kodornas.

= Ara! = dizia a rapoza = Ke absurdo! Porkê trabaliar tanto, kuando nosa vida está predestinada? Não poso comprender isso. Ke tal se nos divertísemos juntos?

O tenpo pasou. As árvores foram perdendo suas folias, sinal de ke o inverno se aprosimava.

Xegou o inverno. A neve caiu kopiozamente e o vento rujia entre os gálios pelados. Tudo fikou koberto de neve, um lensol branko kobriu a paizagem e não avia lugar onde konsegir alimento.

No primeiro dia do ano, kuando todos os bixos previdentes pasavam alegres e kontentes, komendo manjares, rapoza não tiña o ke komer e xorava de fome. Não podia agüentar mais e, apertando o estômago vazio, foi se aprosimando devagariño da kaza da família de kodornas e espiou o interior, por uma fresta na porta.

= Ke sorte! Eis um oportunidade muito boa.

Engolindo a saliva, avansou kaza a-dentro e pegou a kodorna com a boka.

A mamãe kodorna se viu, num abrir e fexar de ólios, na boka da rapoza, e gritou kom a voz sufokada:

=Um momento, tia rapoza!

Sentiu-se asfiksiada porém não se aturdiu e proseguiu na sua reklamasão:

=Eskuta akí: estou kuase morta e não me keixo de me sakrifikar por vosê. A únika reklamação é ke não poso avizar miña família de miña morte. Peso-lie uma oportunidade. Meu último pedido é este: xame, uma únika vez, o meu filio menor, ke se xama Kodorniña Dourada do Prado Amarelo. Teño certeza de ke ele virá me ver assim ke vosê xamá-lo.

Ao ouvir o pedido da dona kodorna, pensou astutamente:

=Agora sim, vou poder komer toda a família da kodorna. = E, abrindo boka, gritou kom toda a forsa:

=Kodorniña Dourada do Prado Amarelo.

Ao mesmo tempo, a mamãe kodorna eskapou da boka da rapoza e voou até um gálio bem alto, lonje do alkanse da rapoza.

A rapoza fikou muito zangada, e não teve outro remédio senão fikar oliando par o gálio, da mesma forma ke um kaxorro ke persegue uma galiña, kontempla, triste, o poleiro onde ela subiu.

A mamãe kodorna, oliando a rapoza, lá em baixo, falou:

=Komo vosê é idiota, tia rapoza. Pensa ke komendo uma vê tão pequena komo eu, vosê enxeria seu estômago? Mas, espere um momento, a sorte vai sohir par vosê. Komo poderei eskeser kem me deixou livre? Veña, siga-me.

Ofereseu-se komo guia e voava, sendo seguida pela rapoza. A kodorna levou a rapoza para um lokal onde pasavam pesoas ke iam ao mato buskar lenha.

Nakele ezato momento pasavam dois leñadores, com maxados e kordas para amahar as axas de leña.

=Ólia la, não é uma rapoza = Diz um dos leñadores.

=Sim, sem súvida.

Os dois, com paus nas mãos, komesaram a perseguir. Neste momento, a kodorna pouzou, suave, sobre as nuka da rapoza.

= Veja! = Flou o outro leñador. = A kodorna está pouzada no lombo da rapoza. Vamos kasáa-la primeiro.

Assim dizendo, foi se aprosimando, paso a paso, kom o pau pronto para bater na kodorna. Esta flou na orelia da rapoza:

=Tia rapoza, não se mova, finja ke está morta. A fuga algumas vezes é pior. Mesmo ke o velio lê dê alguma paulada, a primeira vítima serei eu, pois estou sobre seu kangote.

A rapoza pensou ke a kodorna tiña razão. Assim, a obedeseu.

Neste momento, o outro leñador, ke xegou junto kom o primeiro, dise no seu ouvido:

= Ólia, vamos kasar a rapoza e a kodora, de uma só vez.

Ato segido, os dois golpearam na diresão da rapoza e da kodorna, ke eskapou ajilmente, batendo suas azas.

O lobo não teve tempo para fujir e, enkuanto apañava kasetadas, lansava jemidos e xorava. E finalmente um konvulsão perkoheu seu corpo, ke enduresia gradualmente.

Conto 249 / Produto literário # 249

Tradusão de konto popular koreano,

do español diretamente para o brazilez.

ANTONIO ROQUE GOBBO - 2 de outubro de 2003

Antonio Roque Gobbo
Enviado por Antonio Roque Gobbo em 04/08/2015
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