SIGNOS SILENTES (Série Poema no POEMA)

QUANDO SIGNOS SÃO UNGUENTOS PERDIDOS, ESQUECE O SIMBÓLICO

A silente desnuda pede a fala, que disforme, sem sons ou asas, apenas é mensagem decodificada.

QUANDO SIGNOS SÃO PIGMENTOS URDIDOS, AQUECE O BUCÓLICO

A mensagem muda foge à fala, que enorme, sem tons ou casas, apenas é falácia modificada.

QUANDO SIGNOS SÃO SENTIMENTOS FALIDOS, ARREFECE O HISTÓRICO.

A falácia estuda mexe na fala, que conforme, sem dons ou castas, apenas é mão ferida.

QUANDO SIGNOS SÃO ALENTOS ESQUECIDOS, ENTONTECE O ESCATOLÓGICO.

A mão ajuda cede para a fala, que consome, sem bons ou coisas, apenas é fala colorida.

QUANDO SIGNOS SÃO FERMENTOS AMANHECIDOS, ENGRANDECE O GENEALÓGICO.

A fala aguda geme com a fala, que dorme, sem batons ou difusas, apenas é morte pedida.

QUANDO SIGNOS SÃO TORMENTOS FERIDOS, ANOITECE O PATOLÓGICO.

A morte galuda freme em fala, que biforme, sem cupons ou ofensas, apenas é face arrependida.

QUANDO SIGNOS SÃO CIMENTOS RESSEQUIDOS, ENDURECE O MÓDICO.

A face sisuda treme e fala, que uniforme, sem reveillons ou causas, apenas é silente coagida.

QUANDO SIGNOS SÃO INCREMENTOS BIPARTIDOS, EMPALIDECE O LÓGICO.

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 30/07/2015
Código do texto: T5328580
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.