SIGNOS SILENTES (Série Poema no POEMA)
QUANDO SIGNOS SÃO UNGUENTOS PERDIDOS, ESQUECE O SIMBÓLICO
A silente desnuda pede a fala, que disforme, sem sons ou asas, apenas é mensagem decodificada.
QUANDO SIGNOS SÃO PIGMENTOS URDIDOS, AQUECE O BUCÓLICO
A mensagem muda foge à fala, que enorme, sem tons ou casas, apenas é falácia modificada.
QUANDO SIGNOS SÃO SENTIMENTOS FALIDOS, ARREFECE O HISTÓRICO.
A falácia estuda mexe na fala, que conforme, sem dons ou castas, apenas é mão ferida.
QUANDO SIGNOS SÃO ALENTOS ESQUECIDOS, ENTONTECE O ESCATOLÓGICO.
A mão ajuda cede para a fala, que consome, sem bons ou coisas, apenas é fala colorida.
QUANDO SIGNOS SÃO FERMENTOS AMANHECIDOS, ENGRANDECE O GENEALÓGICO.
A fala aguda geme com a fala, que dorme, sem batons ou difusas, apenas é morte pedida.
QUANDO SIGNOS SÃO TORMENTOS FERIDOS, ANOITECE O PATOLÓGICO.
A morte galuda freme em fala, que biforme, sem cupons ou ofensas, apenas é face arrependida.
QUANDO SIGNOS SÃO CIMENTOS RESSEQUIDOS, ENDURECE O MÓDICO.
A face sisuda treme e fala, que uniforme, sem reveillons ou causas, apenas é silente coagida.
QUANDO SIGNOS SÃO INCREMENTOS BIPARTIDOS, EMPALIDECE O LÓGICO.