Amor culposo ou doloso?

É claro que ele sabia de todos os sentimentos que ela por ele nutria, isso fazia que com um tratamento mais diligente, ou mais reciprocidade, se fizesse quase que natural, ou espontâneo, e ele foi negligente, deixou de fazer o que devia; ela buscar os lugares onde ele desatento esquecia sonetos, em que ela não era a musa inspiradora, só poderia machuca-la, e ela foi imprudente, e aqueles locais ela os frequentou; tão pouco familiarizada com o amor, ela se apaixonou, de forma irreversível, e tão inebriante, que revelava pura imperícia.

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 22/07/2015
Código do texto: T5320019
Classificação de conteúdo: seguro