Teoria Literária: COMO ESCREVER UM CONTO CALMARIS
Conto CAMARIS é uma modalidade de conto criada pela Poetisa Marli Caldeira Melris. Seu nome vem de 'Calmaria', um estado de tranquilidade, o que todos nós queremos e buscamos. Uma singela homenagem à Mãe Natura. Se cuidarmos bem do Meio Ambiente, nosso LAR terreno, certamente alcançaremos a tão sonhada calmaria.
Regras simples:
. Texto não muito extenso, curto e objetivo, com elementos da
Natureza como personagens, trazendo sempre um moral, uma lição
de vida.
. Tem que ter diálogos, e estes dever utilizar os verbos sempre em
ação no presente.
. Deve ter, no máximo, 30 linhas, 4 parágrafos (§):
§1. De uma a cinco linhas;
Abrir o conto CALMARIS, de forma resumida, introduzir a
personagem, dando uma deixa como liga para atrair o leitor.
§2. De cinco a dez linhas;
Construir sua personagem para que o leitor o identifique ao longo
do conto, de forma clara e objetiva;
Fazer a ambientação para que o leitor se situe no tempo e lugar
onde se desenvolve o conto;
Fazer uma ligação (deixa, ponte) para o §3.
§3. De cinco a dez linhas;
Complementar o parágrafo anterior, enfocar o porquê, razão do
seu conto. Preparar o cenário para que faça uma boa conclusão
no próximo parágrafo.
Aqui faça as resoluções de problemas que por ventura haja sido
citado no parágrafo anterior. Procure explorar o fator suspense,
surpresa, sempre bem-vidas neste tipo de conto.
§4. De uma a cinco linhas.
Fechar, de forma conclusiva, suas historietas, para que não fique
dúvida para o leitor. Sua mensagem deve ser iniciada, desenvolvida
de forma consistente. Deve ter coesão e deve manter a coerência
do começo ao fim. Poucos leitores toleram finais inacabadas, em
suspense.
Permitido finais aparentemente em aberto, mas, para isto, o escritor deve criar elementos que apontem para uma única resposta.
Dê asas à sua imaginação e que sejam mui bem-vindos belos e divertidos CALMARIS.
Victy a formiguinha diabética ( parte I)
Vilk e Melk são apaixonados desde que se conhece por ”formiga”
Tudo á ver um com o outro no jeito de pensar, viver e entender o mundo
Parece que nasceram um para o outro até que o”formigueiro” nos separe
Trabalhadores de primeira! A palavra preguiça era extinta para eles
Melk é uma formiguinha delicadinha franzina e avermelhadinha
E Vilk é forte, alto, robusto e amarronzado, fazia o serviço braçal
-vá cortar lenha Vilk! Ordena a Melk!
-Estou indo meu amor! Evai feliz da vida...
O universo é o formigueiro com diversos habitats de fartura
Escolhera um barranco no fundo do quintal do Sr Lácay
Apelido que a comunidade das formigas colocou nele
Por cair demais e ás vezes até desmontar o universo deles
Mas eles sabem que não é de propósito.
- Coitado! Estabanado! Gritam!
Bom! Continuando o desfecho amoroso das formiguinhas
Os dois com toda saúde que um jovem possa ter para dar e vender
Resolveram unir as patinhas num cerimonial comunitário...
O "Padrego" da paróquia nunca tinha feito tanto casório
Enfim! Vilk e Melk prometeram amar e respeitar pelo resto da vida
E desse amor três frutos: Ody, Victy e Táys cheios de vida até então
O tempo foi passando e alguns sintomas estranhos surgiram em Victy
Em pouco tempo perdeu muito peso e sua urina muito amarelada
-mamãe o meu xixi parece quem tem doce! Eu nem gosto de açúcar!
-calmo filho mamãe vai ver o que está acontecendo! Não se preocupe
Então mamãe formiga juntou toda família e fez uma reunião e falou:
- Victy não está bem, como pode emagrecer assim?
-meu amor! vai levá-lo ao Dr Siray! Disse o papai formiga
E assim foram todos preocupados ao consultório
E o médico depois de examinar deu o diagnóstico:
-Diabetes! Simplesmente... E explicou como viver bem sendo diabético (...)
DE: MELRIS
-Aguarde a segunda parte: Victy a formiguinha diabética ( parte II)
CRIADORA: Marli Caldeira Melris
COLABORADOR NA CONFECÇÃO DA TEORIA: CALMARIS
Od L'Aremse M Peterson
Poeta e Escritor
http://versosesmeraldinus.blogspot.com/