De grão em grão [98]
MAIS OBRIGADO
“Não sei quantas vezes digo ‘obrigado’ durante um único dia.
Devem ser dezenas ou até mesmo centenas de vezes.”
(Daisaku Ikeda – BS 1564, 15/07/2000, p. A3)
Aprendi com meu mestre o mais nobre dos sentimentos: a gratidão. E quanto mais exercito esse sentimento, mais sinto-me grato por tudo: pelas pessoas, pelos acontecimentos, pela vida.
Agradeço sempre aos meus pais. Eles me deram a vida, educação, dedicação e amor, e para isso enfrentaram muitas dificuldades. Fizeram o melhor que puderam. Agradeço também todos os dias ao meu mestre, que me incentiva e me mostra o caminho da vitória absoluta.
O exercício da gratidão traz a felicidade na vida. Porque passamos a agradecer tudo que acontece, tanto de bom quanto de ruim. Ao agradecer as coisas boas, atraímos ainda mais o que é de positivo ao nosso redor. E a gratidão também pelas coisas ruins nos faz absorver as lições que essas situações estão tentando nos ensinar. Pois nada nos acontece por acaso.
Se demonstramos gratidão às pessoas que nos são boas, elas se sentirão estimuladas a continuar nos ajudando, nos protegendo, nos querendo bem. E quando agradecemos pela existência das pessoas maldosas, mesmo que silenciosamente em nosso coração, aprendemos com seu contraexemplo o que não deve ser feito e neutralizamos a sua maldade em nossa vida.
Pessoas maldosas não conseguem sentir gratidão. Porque pensam que as bondades não são mais que obrigação, que o mundo existe para servi-las, que não devem nada a ninguém e que nunca precisarão de outras pessoas. Deplorável.
Quem não tem gratidão é inferior aos animais. O buda Nichiren escreveu: “A velha raposa jamais esquece a colina onde nasceu; a tartaruga branca retribui a gentileza que recebera de Mao Pao. Se mesmo os animais sabem o suficiente para agir assim, então os seres humanos deveriam fazê-lo muito mais!” (END, v. 4, p. 17). Se até os animais têm gratidão, os humanos que não têm são piores...
Muito obrigado pela leitura!