VELHAS FOLHAS
 
Ah, outonos de antanho!
E a velha lembrança
matiz de castanho...
 
Quisera eu por lá voltar,
Pois, o presente é qual lança
e até no vento me arranho.
O tempo voraz avança...
Como renovar?
  
Eu já não pinto aquarelas
 nem olho pelas janelas...
 
Tudo parece tão estranho!
 



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