Prisioneiros da Vida.
Como Arpas cortando o horizonte, a opressão de um funeral que toma conta das algemas que prendem minha mente.
Em eterna queda,eterno vazio,eterno sofrimento,todas as mordaças foram bem presas para que sua alma não fosse mais perdida.
Gritos de agonia, sussurros no infinito do vale da escuridão,onde o cheiro da morte perpetua os seus caminhos.
Para sempre em queda,sempre um prisioneiro com o coração perfurado por brocas,e estiletes ...
Somos verdadeiros prisioneiros da vida, aprisionados por nossas almas,dentro de nosso corpos,esperando o caminho e essencia que devemos ter.
Esperando o refugio que nos leve para longe das correntes dessa masmorra psicologica criada.
Olhos dessa prisão que nos olham no fundo de nossa retina entristecida,buscando por direção.
Anjos nos seguram pela nossas mãos,nos levando para nosso tumulo, com os olhos vendados,sentindo apenas a brisa suave do vento em nossa face.
Aprisionados no sepulcro silencioso,aprisionados pela vida,fomos libertados pela morte.
Fuga!